Carta acerca do matrimónio de infanta portuguesa [D. Maria Doroteia ou D. Maria Benedita?] com o imperador [do Sacro Império Romano-Germânico, D. José II?] e propondo o acompanhamento de D. João Carlos de Bragança nas suas viagens
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/ACL/JCB/0003/000059
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta acerca do matrimónio de infanta portuguesa [D. Maria Doroteia ou D. Maria Benedita?] com o imperador [do Sacro Império Romano-Germânico, D. José II?] e propondo o acompanhamento de D. João Carlos de Bragança nas suas viagens
Datas de produção
1770-11-24
a
1770-11-24
Dimensão e suporte
2 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Carta escrita em Lisboa e dirigida a D. João Carlos de Bragança, em Viena.Acerca dos projetos de matrimónio para as infantas portuguesas [referindo-se possivelmente a D. Maria Doroteia ou a D. Maria Benedita]: "Ela [a infanta] teve uma constipação saindo da ópera, que a fez não acompanhar seus pais para Azeitão, mas já domingo foi aquele sítio muito boa; e, se o Imperador [D. José II do Sacro Império Romano-Germânico] a visse, creio não escolheria outra companhia para passar com gosto a sua vida, porque verdadeiramente ela é dotada de mil perfeições e bem digna daquele lugar. Eu espero com impaciência o ajuste do casamento deste príncipe, se bem que será coisa de muito sentimento para uma alemão ver que ele prefere esta princesa qualquer outra, porque dá uma ideia terrível da sua grande viveza. (...) Aqui dizem que uma turinesa pudera tirar-nos a senhora infanta do lanço: mas eu não espero que decedam uma princesa de Portugal por uma de Turim. Eu tomara que ele soubesse bem o que estas princesas são. Deus as tem escolhido de perfeições; mas, como as não conhecem, ficam estes tesouros escondidos."Solicita a D. João Carlos de Bragança que lhe confirme "se vivem ainda alguns dos meus parentes chegados, porque, ainda que eu não espero a fortuna de acompanhar sua alteza, no caso de ir sempre desejava saber se existem. Digo que não espero, porque não estou costumada a que se lembrem de mim para nada, e não porque tivesse a mais leve dúvida de a servir nem de largar a minha casa."
Cota atual
D. João Carlos de Bragança, cx. 3, n.º 59
Idioma e escrita
Português
Notas do arquivista
Data2024-03-27
ArquivistaMaria Beatriz Merêncio