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Carta reagindo às notícias de vitória na frente de guerra do irmão, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, e à amizade estabelecida com príncipes estrangeiros, relatando a sua recuperação na Quinta de Alpriate e perspetivas de regressar a Lisboa

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Carta reagindo às notícias de vitória na frente de guerra do irmão, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, e à amizade estabelecida com príncipes estrangeiros, relatando a sua recuperação na Quinta de Alpriate e perspetivas de regressar a Lisboa

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Carta reagindo às notícias de vitória na frente de guerra do irmão, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, e à amizade estabelecida com príncipes estrangeiros, relatando a sua recuperação na Quinta de Alpriate e perspetivas de regressar a Lisboa

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/ACL/JCB/0002/000038

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta reagindo às notícias de vitória na frente de guerra do irmão, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, e à amizade estabelecida com príncipes estrangeiros, relatando a sua recuperação na Quinta de Alpriate e perspetivas de regressar a Lisboa

Datas de produção

1758-08-21  a  1758-08-21 

Dimensão e suporte

1 f.; papel

Âmbito e conteúdo

Em relação às notícias transmitidas pelo irmão, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, refere-se: "Notáveis são as marchas que o seu Marechal tem conseguido fazer, e nesta terra têm feito grande impressão e novidade essas vantagens alcançadas contra um monarca que se considerava vitorioso indisputavelmente neste ano. Eu estimo muito que você tenha tanta ocasião de gosto, ainda que para o fim de aprender a guerra não é necessário que seja sempre vencedor o exército no qual cada um serve, antes o mais ordinário é que ensinem os erros que se cometem, e as desgraças que se padecem. Os bilhetes dos Príncipes de Wirtenberg [Württemberg] e de Linhe [Ligne] bem denotam a confiança com que vivem com você, mas você certamente se não deixará abandonar tanto a crer a verdade de umas amizades, que se fazem ordinariamente entre pessoas que apenas se conhecem pelas figuras.". Reporta-se à sua recuperação na Quinta de Alpriate, na companhia do Padre Teodoro de Almeida e os seus companheiros "(...) têm-se revezado, e atualmente tenho cá um António Soares, (que há-de ler a Philosophia para outubro), que é um belo carácter da Pachorra: ambos gostam da música, e José Maria não lhe pesa com isso, porque vai adquirindo agilidade na voz, e já tem bastante. Eu compus um novo si quaeris a duas vozes em obséquio do senhor Santo António, e tem parecido bem aos que o têm ouvido: talvez que amanhã se cante com os Biancards, que vêm aqui festejar o dia do batismo do Santo (...)". Refere-se ainda às perspetivas de ter que voltar para Lisboa: "Bem quisera eu que esta vida me durará; mas, como as obras da quinta de Alcântara se vão concluindo e o móvel de Braga tem chegado, receio muito que me puxem ou me arranquem do meu sossego."

Cota atual

D. João Carlos de Bragança, cx. 5, n.º 37

Idioma e escrita

Português

Notas do arquivista

Data2024-03-21 ArquivistaJoana Soares