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Carta informando da chegada a Lisboa do conde Karl von Zinzendorf, amigo pessoal de D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, de quem trazia novidades, e das diligências que haveria de se fazer à sua hospedagem no Palácio do Grilo

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Carta informando da chegada a Lisboa do conde Karl von Zinzendorf, amigo pessoal de D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, de quem trazia novidades, e das diligências que haveria de se fazer à sua hospedagem no Palácio do Grilo

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Carta informando da chegada a Lisboa do conde Karl von Zinzendorf, amigo pessoal de D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, de quem trazia novidades, e das diligências que haveria de se fazer à sua hospedagem no Palácio do Grilo

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/ACL/JCB/0001/000157

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta informando da chegada a Lisboa do conde Karl von Zinzendorf, amigo pessoal de D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, de quem trazia novidades, e das diligências que haveria de se fazer à sua hospedagem no Palácio do Grilo

Datas de produção

1767-09-21  a  1767-09-21 

Dimensão e suporte

2 f.; papel

Âmbito e conteúdo

Reporta a chegada do conde Karl von Zinzendorf (1739-1813) a Lisboa no dia 14 de setembro de 1767. A autora, D. Joana Perpétua de Bragança, descreve o encontro: "Ele me pareceu muito bem, e, sem ser por lisonja a você ainda independentemente das notícias que você me tinha dado do seu merecimento, me agradou muito: pareceu-me que tinha juízo vivo, candor natural e não lhe achei afetações estrangeiradas.", comunicando ter-lhe sido lida uma carta do irmão, recebida pelo conde Zinzendorf, a qual refere: "tive grande gosto de ouvir a descrição da festa que você lá [em Viena] deu, que foi muito galante e está muito bem escrita.", adicionando "Fez-me saudades a graça com que você diz que também cantou, e, sem desfazer na sua música, ri com o Conde acerca da paixão que você sempre teve para querer entrar nas músicas.". Na eventual necessidade de hospedar o conde Zinzendorf, indica D. Joana Perpétua de Bragança que poderia "fazer despejar a casa do Grilo", mas que não faria sugestão, conforme a proposta feita pelo irmão, que fosse o conde Zinzendorf a assumir as despesas "para que ele estivesse acomodado a seu gosto". Acrescenta que tal não seria necessário, uma vez que o conde encontrava-se hospedado em casa "(...) na rua de S. Bento, que é de um francês (...). Tem um quarto muito decente com sala, ante-câmara e gabinetes (...) além de isto não se acharia facilmente no sítio de Lisboa coisa capaz em que ele pudesse assistir para de ali abranger a todas as visitas de todos os bairros.". Reporta-se ainda à estadia do conde Zinzendorf, que recebera visitas "(...) de algumas pessoas daquelas a quem você escreveu", como o Principal Rohan, Nuno de Mendonça e Moura, 6.º Conde de Vale de Reis, e sua mulher; tendo "falado a algumas senhoras, já tem visto óperas, touros e até auto-de-fé que sucedeu fazer-se ontem, ainda que não com a solenidade costumada.", referindo-se ao último auto-de-fé realizado em Lisboa, a 20 de setembro de 1767.

Cota atual

D. João Carlos de Bragança, cx. 1, n.º 157

Idioma e escrita

Português

Notas do arquivista

Data2024-03-12 ArquivistaJoana Soares